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Os 8 Desperdícios mais comuns em empresas: Saiba como identificar e evitá-los – Parte 2

5)DESPERDÍCIOS EM MOVIMENTAÇÃO NAS OPERAÇÕES: Correspondem a operações inúteis nas linhas de fabricação ou nas máquinas. Logo, deve-se eliminar todo e qualquer movimento desnecessário. Sabe-se que a produtividade é inversamente proporcional ao tempo em que se executam ações que agregam valor ao produto. Portanto, quanto menor for esse tempo, maior será a capacidade produtiva.

As principais consequências da movimentação desnecessária nas operações são: superdimensionamento da mão de obra, aumento dos tempos de ciclo, desbalanceamento das linhas de produção, alta fadiga dos operadores e baixa produtividade.

Causas da movimentação desnecessária:

  • Execução das operações de forma desorientada;
  • Inadequação do layout;
  • Análise equivocada dos movimentos e, consequentemente, má distribuição das tarefas nas linhas de fabricação;
  • Ausência de parâmetros e do tempo padrão para o operador comparar o seu ritmo de trabalho;
  • Desenvolvimento inadequado de racks de componentes ou materiais usados na produção.

A fim de evitar esses desperdícios as seguintes ações podem ser tomadas:

  • Elaborar roteiro de trabalho para que esse ocorra de forma sequenciada;
  • Facilitar o escoamento de peças e melhorar o layout;
  • Definir o tempo de ciclo padrão e o tempo máximo de cada atividade;
  • Eliminar ações que não agreguem valor ao produto;
  • Adequar os postos de trabalho às normas da ergonomia.

 

6)DESPERDÍCIO POR FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DEFEITUOSOS: São desperdícios decorrentes da fabricação de produtos que não atendem as especificações mínimas de qualidade e do projeto gerando retrabalhos, refugos ou itens suspeitos. A fabricação de produtos defeituosos tem consequências negativas, tais como: desperdício de material, movimentação e armazenagem de produtos defeituosos, retrabalhos e reinspeções, tempo de mão-de-obra produtiva, tempo de equipamentos não produtivos e baixa qualidade dos produtos.

As perdas por defeitos têm como principais causas:

  • Baixa confiabilidade dos equipamentos;
  • Pouca qualificação dos operadores na realização de inspeções de processos e produtos;
  • Alta variabilidade de processos e de matéria-prima; Principais medidas para eliminar produtos defeituosos:
  • Implementar o controle estatístico da qualidade;
  • Implementar sistemas a prova de erros;
  • Realizar inspeção e ensaio de matérias-primas antes da liberação para o processo;
  • Manter o operador sempre atualizado por meio de reciclagens e cursos;
  • Inspecionar máquinas e equipamentos continuamente;
  • Monitoramento contínuo das características do processo e do produto, autocontrole realizado pelo operador e encarregado da produção.

 

7)DESPERDÍCIOS DE ESTOQUE: Os desperdícios de estoque representam custo elevado, problemas de controle e gestão de estoques, grandes áreas ocupadas e grandes distâncias entre processos. A maior dificuldade em combatê-los se deve a aparente “vantagem” que proporcionam ao minimizar problemas de sincronia entre os processos. Em vista disso, mascaram inúmeros problemas de qualidade e anomalias organizacionais. A melhor maneira de combatê-los é eliminar as razões pelas quais se faz necessário mantê-los.

As principais causas do desperdício de estoque são:

  • Péssimo dimensionamento dos lotes e altos tempos de troca de ferramentas;
  • Desequilíbrio entre produção e demanda;
  • Desperdícios de superprodução geradores de estoques;
  • Estoques para compensar esperas.

Ações para evitar esse tipo de perda:

  • Melhorar layout;
  • Aperfeiçoar o lead time;
  • Produzir em pequenos lotes;
  • Realizar sincronização e balanceamento dos fluxos de trabalho;
  • Aprimorar setup e aumentar a confiabilidade das máquinas.

 

8)DESPERDÍCIOS DOS CONHECIMENTOS E HABILIDADES DOS EMPREGADOS: Potenciais represados ou não aproveitamento de talentos na organização podem ser fontes de desperdícios. Quando a empresa não aproveita as ideias ou coloca um profissional qualificado para exercer uma função aquém das habilidades que ele possui, no fundo, está subutilizando a capacidade do trabalhador. Enquanto o desperdício de uma máquina ou o defeito de um lote é mais perceptível, a falta de uso do chamado capital intelectual nem sempre é notada pelas organizações. Nesse caso, a gestão por competências pode ser uma maneira eficaz de as empresas alocarem adequadamente a mão de obra aos objetivos estratégicos da organização.

Ações para evitar esse tipo de perda:

  • Treinar e motivar os funcionários;
  • Incentivar e premiar os grupos de melhorias;
  • “Trate sempre os seus funcionários exatamente como quer que eles tratem os seus clientes e sua empresa.”

Fonte: Edson Miranda da Silva – Gestor da Qualidade, Produtividade e Sustentabilidade

 

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